quarta-feira, 2 de junho de 2010

Considerações sobre o aborto


Sumário: Resumo; Introdução; Tipos de Aborto; Métodos Abortivos; Consequências do Aborto; Conclusões; Referencias Bibliografias; Anexo.



Palavras - chave

Tipos de aborto. Legislação em Relação ao Aborto. Métodos Abortivos. Consequências.



Resumo

O aborto é a interrupção da gravidez seja ele espontâneo ou induzido. Em primeiro caso o aborto espontâneo pode ocorrer quando se apresenta risco ao feto ou a própria gestante, ele ocorre nos três primeiros meses de forma natural.

O induzido ocorre de forma legal e ilegal. Quando a gestante apresenta risco a própria vida, ou quando o feto apresenta malformações, sob laudos médicos apresentados a Legislação a gestação pode ser interrompida legalmente. Contrario a Lei existem abortos ilegais que ocorre em clínicas clandestinas, até mesmo em casa por métodos de pílulas e erva caseiras, esse tipo de aborto pode causar dano a saúde da mulher levando-a até a morte. Quando o aborto não se realiza o bebê pode nascer com sequelas em consequência dos métodos alternativos. Outra consequência que o aborto praticado pode trazer são os problemas emocionais que levam essas mulheres a entrar em depressão por sentimento de culpabilidade por ter tirado uma vida.

Quando não apresentado a Legislação é considerado crime, de acordo com a Constituição Federal brasileira, considera garantido o direito a vida. Essa proteção pela vida de forma geral a todos os brasileiros defende a proibição da pratica abortiva.



Introdução

O presente trabalho se desenvolve, através de pesquisas da Internet, utilizando-se Métodos Dedutivos. Nele somente será apresentado assuntos principais do tema tratado.

Não será apresentado Nota e Data do Artigo.



1. Tipos de Aborto

Existem três tipos de aborto espontâneo, induzido e ilegal.

O espontâneo surge de uma forma natural até mesmo inesperada. Ele ocorre em conseqüência de algum problema de saúde apresentado ao feto ou até mesmo na gestante.

O aborto induzido é o procedimento usado para interromper a gravidez. Pode acontecer em casos de malformações congênitas, abuso sexual, ou quando a gravidez coloca em risco a vida e a saúde da mulher.

É legal a interrupção da gravidez quando realizada de acordo com Legislação. Esse tipo de aborto é feito por medico experiente e que oferece condições de segurança a vida da mulher.

O aborto ilegal é a interrupção da gravidez quando os motivos não se apresentam a Legislação e quando é procedida em locais clandestinos. Ele é inseguro, pode causar danos a saúde da mulher levando-a até a morte.



2. Métodos Abortivos

São vários os fatores que levam as mulheres a cometer o aborto, como a falta de condição financeira, falta de maturidade, falta de apoio de um companheiro.

Existem varias maneiras de se fazer um aborto, remédios industrializados, abortos em clínicas, remédios caseiros, ou até mesmo uma parteira, dentre eles os mais buscados são as plantas abortivas, sendo a babosa, a mais comum ocasionando uma hemorragia onde logo em seguida a gestante vai ter o aborto. Além dessa também existe a Erva Santa Maria, que provoca vômitos e contrações, e o Jaborandi, que também provoca o aborto.

O aborto também pode ser cirúrgico, consistindo na remoção do conteúdo uterino por aspiração e curetagem, a operação dura apenas alguns minutos, e a anestesia pode ser local ou geral.

A gravidez pode ser interrompida através de aborto químico que são combinações de remédios para que bloqueie o desenvolvimento fetal, em alguns casos é necessário que faça uma intervenção cirúrgica para finalizar o processo de expulsão. Esse tipo de aborto pode fazer com que as mulheres tenham uma hemorragia intensa, dores frequentes, podendo ter febre e diarréia.

O Citotec foi descoberto como um remédio para tratamento de úcera, mas aos poucos as pessoas foram descobrindo que ele era contra indicado pra mulheres grávidas, já que o mesmo ocasionava risco de provocar aborto. A partir daí, o Citotec passou ser comprado sem orientação medica para provocar aborto, ele provoca contrações e expulsa o feto em qualquer das fases gestacional.

Tem o aborto por sucção/ aspiração, pode ser feito com anestesia local ou geral. A sucção afrouxa delicadamente o tecido da parte uterina e aspira-o, provocando contrações do útero, diminuindo a perda do sangue. Esse tipo de método abortivo pode ser feito até 12° semana após o ultimo período menstrual.

Na Curetagem se faz uma dilatação do colo do útero e coma cureta se faz uma raspagem do revestimento do embrião da placenta e das membranas. É um aborto muito perigoso, tem um sangramento abundante e pode ser realizado até a 15° semana após a última menstruação.

Outro método abortivo é o envenenamento com sal, aplica uma seringa que vai ultrapassar a parede do abdome, do útero e da bolsa d´água, a seringa aspira o fluido amniótico e substitui por uma solução salina, depois de 24 a 48 horas, a mulher sofre contrações e o feto é expulso pela vagina. E tem perigo caso se aplique a anestesia errada, e a solução ser introduzida fora da bolsa d´água, causando a morte instantânea.



3. Consequências do Aborto

As consequências que o aborto pode trazer são as seguintes: infecções, hemorragias externas, perfurações, inflamações no útero, irregularidades no período menstrual. Suas consequências não são somente físicas, mas psicológicas também, como o auto estima baixo pela destruição do próprio filho, frigidez (perda do desejo sexual), culpabilidade ou frustração de seu instinto materno, depressão, aversão ao marido, desordens nervosas, insônia, neuroses diversas, doenças psicossomáticas.

Os problemas que um aborto pode trazer, cai também sobre os demais membros da família, com a agressividade que a mãe pode vir a desenvolver, os filhos que podem nascer depois ficam com um atraso mental por causa de uma malformação durante a gravidez, ou nascimento prematuro.

Além desses existem também os aspectos sociais que podem se afetados, o relacionamento interpessoal, fica comprometido depois do aborto provocado, o relacionamento com o esposo também fica profundamente abalado. Os médicos que praticam o aborto fora do centro autorizado correm perigo de serem denunciados por descuido ou negligências na prática do aborto. As consequências também caem sobre o psicólogo dos médicos, os desmoralizando profissionalmente já que seu papel diante da sociedade é de salvar vidas e não de destruí-las.



4. Conclusões

Dá – se o entendimento de que o aborto aborda varias situações a serem analisadas e entendidas. O aborto espontâneo não é crime, pois ele ocorre de uma forma natural e inesperada. No entanto o aborto induzido pode ser realizado quando a situação da gestante é apresentada a Legislação, e sobre tudo com acompanhamento de um médico responsável, para segurança da vida e saúde da mulher. Ao contrario disso o aborto que não se apresenta a Legislação é considerado crime, pois a Constituição Federal brasileira considera garantido o direito a vida de qualquer brasileiro e a proteção pela vida do nascituro.

Quem pratica esse ato ilícito seja, com uso de drogas, ou plantas abortivas, seja com a ajuda de médicos que fazem o aborto ilegalmente, está pondo em risco sua própria vida, e a vida do bebê caso o aborto de errado e a criança nasça.

Conclui-se que o aborto, além de ir contra vários aspectos, como já mostrado no trabalho (exceto aquele que realmente precise ser feito por esta colocando em risco a vida da mãe), é ato banal, no qual não cabe nenhuma justificativa, capaz de explicar tamanha crueldade.



Bibliografia

www.aborto.com/tipos%20de%20aborto.htm. Aborto, 1999-2008.

www.suapesquisa.com/ecologiasaude/aborto/. 2004 – 2008, Sua Pesquisa, Aborto.

www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto. Luiz Fernando Moura e William Junqueira Ramos, 12/07/2004.

www.criticanarede,com/aborto. Pedro Bandeira, 02/03/2004.

www.comunidadeespirita.com.br/reflexoes/o%20aborto.htm.

www.providafamilia.org/doc. Tradução de Domingos Antonio Campagnolo.

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cada-cinco-brasileiras-40-anos-ja-fizeram-aborto-562407.shtml. Diniz, 22/05/2010.





Anexo

Uma em cada sete mulheres até 40 anos já fez aborto

22 de maio de 2010

Uma pesquisa feita com 2.002 mulheres entre 18 e 39 anos de todo o País mostra que 15% delas já fizeram aborto, o que equivale aproximadamente a uma em cada sete brasileiras. Considerada a faixa dos 35 a 39 anos, a proporção aumenta: 22%, uma em cada cinco.

Financiado pela Fundação Nacional de Saúde, este é considerado o maior levantamento sobre o tema já realizado. Ao garantir o anonimato das entrevistadas, os pesquisadores estimam uma margem de erro de 2%.

A sondagem aponta que, ao contrário do que diz o senso comum, a decisão de interromper a gravidez não é restrita a adolescentes ou mulheres mais velhas. Ao contrário, em 60% dos casos a interrupção é feita no auge do período reprodutivo, entre 18 e 29 anos.

Segundo a antropóloga Débora Diniz, da Universidade de Brasília, "a maioria é de mulheres casadas, religiosas, com filhos e baixa escolaridade". "Elas já têm a experiência da maternidade e tanta convicção de que não podem ter outro filho no momento que, mesmo correndo o risco de serem presas, interrompem a gestação", afirma Diniz, autora principal do estudo.



ANIELE BELOTE - acadêmica do 1º ano do curso de Direito diurno da FUNEC

NAYARA PAULA DE ALMEIDA - acadêmica do 1º ano do curso de Direito diurno da FUNEC

Um comentário:

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